25/04/2025

Vila Olímpia

Maré Alta 25.04

Maré Alta 25.04

MARÉ ALTA NO VILLINHA: O ASFALTO VIROU MAR, E A NOITE VIROU ONDA

Na última sexta, a cidade não resistiu. A maré subiu no Villinha e levou tudo com ela — pressa, rotina, gravidade. Quem colou sentiu o impacto: o chão virou água, os corpos viraram dança, e o mundo lá fora simplesmente desapareceu. Foi noite de deixar o celular de lado e se afogar na vibe.

UM SOM QUE ENGOLIA TUDO

A pista pulsava com a força de maré cheia. Não era só música, era correnteza sonora puxando pra dentro. O grave batia no peito como onda quebrando em pedra, e cada batida era um empurrão pro delírio. Não existia passo certo, só entrega total ao fluxo.

NOS COPOS, A RESPOSTA PRO CALOR

Os drinks vinham gelados como mergulho noturno e intensos como tempestade de verão. Tinha cítrico, tinha dulçor, tinha aquela mistura que dá coragem pra tudo — inclusive pra se perder de si só pra se encontrar de novo. Era brinde atrás de brinde, e cada gole dizia: “fica mais um pouco”.

MARÉ SUBIU E FICOU NA GENTE

Maré Alta passou, mas deixou rastro. Na pele, no som que ecoa, na lembrança que aparece do nada no meio da semana. Porque tem festa que acaba, mas tem noite que fica. E no Villinha, a gente não teme o volume da onda — a gente se joga de cabeça.