MARESIA: O VENTO SOPROU E LEVOU TODO MUNDO JUNTO
Quando a Maresia bate, não tem como resistir. A última edição no Villinha foi mais do que uma festa — foi correnteza. Uma brisa salgada tomou conta da cidade e, de repente, a gente não estava mais em São Paulo. Estava onde o tempo desacelera, os pés descalçam e a alma dança sem roteiro. Era como se o litoral tivesse invadido a pista — e a maré era boa demais pra não se deixar levar.
BRISA QUE BALANÇA, SOM QUE ARRASTA
O som era como onda: vinha suave, depois virava tsunami de emoção. Do house ao groove, do pagodinho ao eletrônico, tudo se misturava como espuma no mar. Ninguém queria saber de porto seguro — era pra se perder mesmo, na música, no corpo do outro, no momento.
BEBER O MAR SEM SAIR DO COPINHO
Os drinks? Pareciam ter vindo direto de um quiosque à beira-mar, com direito a sal no copo, frutas geladas e combinações que refrescavam até pensamento. Um brinde puxava o outro, e cada gole era como mergulhar mais fundo num dia que a gente nunca quis que acabasse.
MARESIA É ESTADO DE ESPÍRITO
A festa não foi só sobre dançar — foi sobre flutuar. Sobre respirar fundo, fechar os olhos e sentir o vento bagunçando tudo por dentro. Porque quando a Maresia sopra, ela leva embora o peso, traz leveza, e lembra que viver é deixar-se levar. No Villinha, a gente não espera a praia — a gente cria maré própria. E quem vem, navega.