18/04/2025

Vila Madalena

Maresia 18/04

Maresia 18/04

MARESIA: O VENTO SOPROU E LEVOU TODO MUNDO JUNTO

Quando a Maresia bate, não tem como resistir. A última edição no Villinha foi mais do que uma festa — foi correnteza. Uma brisa salgada tomou conta da cidade e, de repente, a gente não estava mais em São Paulo. Estava onde o tempo desacelera, os pés descalçam e a alma dança sem roteiro. Era como se o litoral tivesse invadido a pista — e a maré era boa demais pra não se deixar levar.

BRISA QUE BALANÇA, SOM QUE ARRASTA

O som era como onda: vinha suave, depois virava tsunami de emoção. Do house ao groove, do pagodinho ao eletrônico, tudo se misturava como espuma no mar. Ninguém queria saber de porto seguro — era pra se perder mesmo, na música, no corpo do outro, no momento.

BEBER O MAR SEM SAIR DO COPINHO

Os drinks? Pareciam ter vindo direto de um quiosque à beira-mar, com direito a sal no copo, frutas geladas e combinações que refrescavam até pensamento. Um brinde puxava o outro, e cada gole era como mergulhar mais fundo num dia que a gente nunca quis que acabasse.

MARESIA É ESTADO DE ESPÍRITO

A festa não foi só sobre dançar — foi sobre flutuar. Sobre respirar fundo, fechar os olhos e sentir o vento bagunçando tudo por dentro. Porque quando a Maresia sopra, ela leva embora o peso, traz leveza, e lembra que viver é deixar-se levar. No Villinha, a gente não espera a praia — a gente cria maré própria. E quem vem, navega.